A
esperança é algo que altera a nossa mente, é que nos faz abrir ao mundo,
faz-nos revelar a nosso verdadeiro eu.
O problema é que nem
sei qual é o meu verdadeiro eu, nem sei sequer quem sou, e no meio da magoa o
fado parece cada vez mais confuso, onde todo o que acreditava parece mentira,
parece sangue derramado no leito dos que mais amo.
Eu sei que a culpa
não é minha, mas culpabilizo-me cada dia que passa por ser quem sou,
por não poder dar mais de mim a quem merece.
Mas que posso eu
fazer? Nasci assim, viver com isto vai ser o meu fado, o meu destino, a
minha e o meu futuro. Um desafio que terei de enfrentar até aos últimos dias da
minha existência.
B.
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