sábado, 29 de janeiro de 2011

Espelho faz-me dizer a verdade

Estava-me a vestir para mais umas das minhas saídas, e estava de calças e soutien e de repente, ao espelho, “tu és linda”, saiu-me da minha boca. Durante segundos fiquei a olhar-me ao espelho, e depois comecei a chorar, mas não choro de tristeza, choro de alegria, eu finalmente tinha assumido a mim em voz alta que era bonita. E que não precisava de estar com uns e outros para me sentir valorizada. Porque se não for eu a valorizar-me quem vai fazê-lo por mim?

Por isso eu decidi que vou deixar-me de pessoas que só estão comigo porque querem algo de mim. E vou começar a auto-valorizar-me mais, porque no fim de contas eu sou bonita, independente do que dizem de mim. Porque o que dizem de mim não interessa, o que interessa é o que eu digo de mim e neste momento eu digo que eu sou linda.

B.

Odeio "amo-te"

Eu não quero que me digas que me amas, porque custa-me muito mais ouvir alguém dizer que me ama do que me odeia.

Porque odiar é uma fase passageira, que aparece num momento de raiva e com o tempo vai mudando, para indiferença e talvez mais tarde até se torne em algo mais suave.

Mas quando dizes que me amas isso é um compromisso para a vida não para um momento de espontaneidade. E o meu medo não é o facto de dizeres "eu amo-te", é o facto de ainda não saberes o significado dessa palavra, e estares só a usa-la porque fica bem.

"Amo-te" pode ser a melhor palavra que existe no dicionário e a pior que existe na nossa vida. Vai ser ela que vai influenciar cada movimento cada comportamento da nossa existência. E quando é usada mal pode destruir a vida de alguém.

É por isto que eu tento exclui-la do meu dicionário. Eu tenho medo de destruir a vida de alguém quando digo "amo-te". E eu não quero que ninguém fique dependente de mim, só porque disse "amo-te".

B.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Dedico a vocês

"Have I gone mad?

I´m afraid so. You´re entirely bonkers.
But I´ll tell you a secret all the best people are."

Alice in Wonderland

sábado, 15 de janeiro de 2011

Saudades

Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!  Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
                  

  Florbela Espanca

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

sábado, 8 de janeiro de 2011

"Tu fizeste-me sorrir, mas ele faz-me chorar"

«No Bairro Alto uma noite uma rapariga que está tristíssima, sentada num passeio, agarrada ao telemóvel, e está a chorar. E á um rapaz que passa que vê a rapariga, e ele pensa: “Eu tenho de fazer sorrir esta rapariga!”. E aquilo torna-se o objectivo dele para aquela noite. Ele vai contra os Candeeiros, ele dá cambalhotas, ele faz o pino e ela finalmente sorri.

Vão para casa os dois, num dia beijam-se, no outro despem-se, parecia que estava a começar alguma coisa muito bonita entre eles, uma história de amor absolutamente arrebatadora. Um dia ele acorda, olha para o lado e ela não está lá. Há um bilhetinho na mesa-de-cabeceira e nesse bilhetinho estava escrito: “Desculpa, tu fizeste-me sorrir, mas ele faz-me chorar.”»





Bela e o Paparazzo


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Onde está o príncipe encantado?

Quando tínhamos 5 anos contávamos histórias de princesas que encontravam o príncipe encantado. Depois quando crescemos acrescentavam ao príncipe alguns defeitos mas nada de mais. Agora somos nos que temos de ver a verdade com os nossos olhos.

Eu ando-me a questionar se essa pessoa existe? Ou será só um mito da sociedade para fazer fluir a nossa imaginação? Ou será que ainda sou muito nova para encontrar uma pessoa decente que me valorize pelo que eu sou?

B.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Hoje foi a Lisboa

Meti-me na auto-estrada, 19€ de portagens (tirando a gasolina), enfim continuei a minha jornada para deixar o meu irmão em Lisboa. Chegamos ao destino, descarregamos a bagagem, ou seja, o meu irmão, e fomos para a ponte Vasco da Gama para fazermos caminho para Faro, contudo ainda havia uma paragem pelo caminho … FREEPORT.
Mal cheguei ao destino, para além do nevoeiro insuportável, (estou a falar a serio! quem conhece Lisboa, deve saber onde fica a marginal, nem dava para ver o mar!) parece que todas as pessoas lembraram-se de ir para ao shopping! Que horror! Praticamente não havia lugar para o carro, como a minha mãe diz “estas Lisboetas quando não tem nada para fazer vem para o shopping!” (sem ofensa). Lá tentei caminhar pelo meio da multidão mas era impensável foi almoçar uma coisa rápida, e só havia filas … credo! Parece que para além de shoppings também devem adorar filas! Lá almocei e eu e a minha mãe fomos embora!
Vou ser sincera o que eu mais gosto de Lisboa quando vou lá é quando vejo a placa a dizer ALGARVE!


B.